Esse fechamento de manga foi criado com inspiração na tatuagens das Ilhas Marquesas e buscando o equilíbrio de energias que moldam quem somos nesta jornada pela vida, para lidas com o Caos do mundo.​ Nossos ancestrais sabiam que linhas e formas eram carregados de energia e essa é a essência por trás da criação dessa tatuagem.

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Iniciando o processo, antes de colocar qualquer símbolo, idealizamos a estrutura da tatuagem. Ela foi idealizada para ter símbolos e a própria forma mais tradicional, com blocos escuros e símbolos antigos. A próxima etapa foi a colocação de cada símbolo em seu devido lugar. Optamos por utilizar um Tiki no ombro, para ser o alicerce da tatuagem e trazer todas a proteção dos ancestrais. Nas demais áreas, buscamos por símbolos tradicionais como o Ipu e o Mata Hoata. 

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Aqui é um exemplo de que o ato de se tatuar em si, o rito de passagem, pode ser mais importante do que a própria tatuagem em si. Uma das principais filosofias de vida do cliente era o Estoicismo, estão a sessão e o sofrimento de passar horas sendo tatuado, colocariam à prova essa filosofia. Foram 5 sessões onde tivemos muita troca e eu tive liberdade total para a criação da arte. Uma verdadeira cerimônia onde, no final, satisfeito com o resultado, o cliente conseguiu vencer a jornada.

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Para os tribais, é fundamental que sejam criados utilizando o freehand, só assim conseguimos explorar ao máximo o encaixe anatômico necessário, apensar de as tatuagens Marquesans serem mais geométricas do que anatômicas. Por mais que o freehand demande mais tempo e energia nesse processo, é isso que torna ele algo mais valoroso e um rito, pois é somente passando por isso, você será capaz de ter sua nova tatuagem que vai além de tinta na pele.

 

Abaixo você pode conferir um pouco do processo e a tatuagem finalizada!